Diante de mim estava ela, estirada sobre o lençol. Seus lábios pulsavam, sua boca pedia. Em seu semblante havia algo único, indefinido e curioso, não poderia ignorar, aquilo me atraía, despertava me o interesse. Ora dor, ora prazer. Ainda não sei, sei que gostei... e agora quero mais.
13 de jul. de 2007
12 de jul. de 2007
Olhar
Quando me olha fico estático, como um gato à luz do farol, balbucio algo que minha mente não traduz, fico bobo, perco a linha. O que ela faz? Como ela faz? Os seus olhos me fitam com avidez, me instigam, me seduz. Esboço um sorriso, meio estúpido mas é um sorriso. Não convence. Aquele segundo durou demais. Talvez outra hora, talvez outro dia.
11 de jul. de 2007
Duvidoso
As paredes não se calam,
as pessoas que não falam,
e a sala está vazia.
Vivo um louco consciente,
que interage com o ausente
na incompleta solidão.
Sei que morro devagar,
é impossível não notar,
fico sempre a imaginar:
"e quando tudo terminar?".
as pessoas que não falam,
e a sala está vazia.
Vivo um louco consciente,
que interage com o ausente
na incompleta solidão.
Sei que morro devagar,
é impossível não notar,
fico sempre a imaginar:
"e quando tudo terminar?".
10 de jul. de 2007
Brasola
Nunca foi a uma escola,
vivia sempre da esmola,
queria mesmo é joga bola,
mas o sapato era sem sola.
Quando a grana não descola,
mãe e pai só o esfola,
muita pancada na cachola.
No saquinho havia cola,
logo depois veio a marola,
vai na bocada e se isola.
Queria ser como o Cartola,
samba, canta e toca viola,
mas logo viu que isso não rola,
uma opção era carriola,
vida ingrata, só amola,
optou pela pistola.
vivia sempre da esmola,
queria mesmo é joga bola,
mas o sapato era sem sola.
Quando a grana não descola,
mãe e pai só o esfola,
muita pancada na cachola.
No saquinho havia cola,
logo depois veio a marola,
vai na bocada e se isola.
Queria ser como o Cartola,
samba, canta e toca viola,
mas logo viu que isso não rola,
uma opção era carriola,
vida ingrata, só amola,
optou pela pistola.
Diretriz
Quando criança, queria ser doutor,
na tv aprendeu que as coisas tem valor.
A vida, do seu sonho o derrubou,
e outra vida o menino procurou.
Os seus pedidos a sociedade não atendeu,
aquele homem de gravata muita coisa prometeu,
mas esperar não era a sua vocação,
outros caminhos despertaram lhe a atenção.
na tv aprendeu que as coisas tem valor.
A vida, do seu sonho o derrubou,
e outra vida o menino procurou.
Os seus pedidos a sociedade não atendeu,
aquele homem de gravata muita coisa prometeu,
mas esperar não era a sua vocação,
outros caminhos despertaram lhe a atenção.
Assinar:
Postagens (Atom)